A Rita está viva. Mas a Rita pouco escreve aqui e no blogue. Anda ocupada. Pedem-lhe que apareça e diga coisas. E ela, que não é de fazer perder tempo a ninguém, tem de mastigar e digerir o pensar, para acertar nas frases e ideias que digam coisas que não sejam de perder tempo. Falta-lhe um à vontade e às vezes uma ligeireza. Mas está viva. Escreve pouco no blogue, há que dizê-lo, porque entre a vida para lá da escrita, ainda está a vida que nada tem a ver com a escrita e um terceiro romance que é temperamental, teimoso e maldisposto como um terceiro filho.
Novembro não vai acalmar, mas antes complicar. Inclui apresentações de A Menina Invisível em Lagos e no Porto – abaixo deixo as datas, para que as marquem na agenda e façam o favor de lá aparecer para um abraço – e entrevistas previstas na Rádio Observador e para o Podcast Livrólicos Anónimos. E ao longo de todo o mês, ainda um projecto com a Guerra e Paz de dinamização de uma comunidade literária. Mais informação em breve.
Em Dezembro, a despedida será na Guarda, com o meu querido Augusto Monteiro – depois de almoço bem regado, como o ano passado. Depois, assim num piscar de olhos, será altura de regressar. Os meus filhos dizem que assim que aterrarmos na Malásia me mandam para um hotel. Objectivo: passarem o fim de semana a jogar no computador, com o pai, sem terem a minha figurinha aos gritos atrás deles: Já chega de ecrãs! Mas há quanto tempo é que já estão a jogar? Está tudo doido! Já para a rua, hora de comer, de dormir, etc. Eu, como devem imaginar, não me importo nada dessa ideia do hotel e até a escrevo aqui para ir dando a dica ao marido.
E assim se passará esta temporada, que já vai a meio sendo que eu apenas cheguei ontem.
E por agora, e até ver, é tudo. Bons dias de chuva. Aproveitem para ler! Eu, hoje, fui correr: olhem que espectáculo, a minha pista de corrida nestes dias de céu zangado:
@Rita Cruz. 2022
É já na sexta-feira que regresso a Lisboa para uma conversa na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova. Vou falar de escrita, de fronteiras e da construção do outro. A Menina Invisível, No Pais do Silêncio e as crónicas do blogue Escrita e Outras Coisas. Apareçam, às seis da tarde, na sala A310.
Próximas apresentações de A Menina Invisível
Domingo, 13 de Novembro. 15.30. Lagos
Biblioteca Municipal de Lagos
Sexta-feira, 25 de Novembro. 18.00. Porto
Unicepe, Cooperativa Livreira
Lançamento A Menina Invisível
Obrigada a todos os que estiveram presentes e esgotaram todos os livros. Obrigada pelo interesse e pelo carinho, e espero que levem nas mãos uma história que vos cative. A galeria de fotos, infelizmente, só está no facebook da Guerra e Paz. Cliquem aqui ou na foto.
